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Foto do escritorDaniel Lima

1. Mas afinal, qual o sentido que te desperta?



Qual o sentido que te desperta? Você consegue descrever qual deles se manifesta no momento em que você encontra alguém que sente saudades, quando realiza uma conquista, quando conhece um lugar novo ou até mesmo quando experimenta um novo prato? Essa experiências afloram seus vários sentidos, fica até difícil descrever quais e como eles aparecem mas sabe-se que é um conjunto desordenados dele. O que esses casos tem em comum? Ambos surgem de formas diferentes em cada pessoa, baseada em uma experiência individual de acordo com sua sensibilidade.


Quando falamos sobre Design, falamos em criar experiências e soluções. Seu objetivo com experiência? Trazer a tona seus sentidos e instigar reflexões e sensações. O designer não só projeta com o objetivo de proporcionar esses sentidos, como também passa a vivencia-los e senti-los durante todo o seu processo de criação. Um bom exemplo é o uso de um simples papel e caneta ao desenvolver um projeto: visualizamos nossas ideias, a escutamos e refletimos, sentimos a textura do papel ao pega-lo do bolso, sentimos o cheio da tinta da caneta ao ser aplicada e, por fim, podemos até dizer que saboreamos o gostinho de um boa ideia.


Visão

Quando se trata de Design, logo vem a cabeça projetos visuais, afinal, você é bombardeado por eles a todo momento em diversos ambientes. O motivo? É nosso primeiro mecanismo de percepção, distinguimos cores, assimilamos informações e a partir dela florescem outros sentidos. Quando projetamos, criamos partindo a premissa de que a solução seja expressiva visualmente ao sentimento que você deseja proporcionar. Um exemplo de experiência visual concreta são os óculos de realidade virtual que existem no mercado.


Proporciona uma experiência única e imersiva com um óculos que delimita sua visão para somente o ambiente apresentado no aparelho. Com essa tecnologia foram criadas diversos produtos como por exemplo jogos, viagens virtuais e até mesmo vivenciar uma experiência. Não o bastante, hoje em dia essa tecnologia é também utilizada no âmbito educacional, facilitando o aprendizado. Como por exemplo o projeto de Expedições da própria empresa Google, utilizando de RV.


Audição

A audição no design é uma área fundamental, quando criamos um produto por exemplo, devemos sempre levar em consideração seus ruídos e barulhos. Utilizamos desse recurso como forma de resposta para uma ação, tal como ligar um aparelho.

Mas para quem pensa que o designer deve criar somente para um sentido, está completamente errado. Eu vejo o design como uma ferramenta para a inclusão, quando projetamos algo devemos garantir que aquele produto, serviço ou experiência seja experimentada e utilizado por todos. O projeto de aparelhos auditivos Made for iPhone é um bom exemplo de inclusão, apesar do seu alto custo, é um ótimo exemplo de como devemos sempre pensar na inclusão digital. Segundo a Organização Mundial da Saúde, mais de 5% da população mundial (360 milhões de pessoas) vivem atualmente com uma deficiência auditiva incapacitante, criar produtos acessíveis deve ser prioridade.


Olfato

O olfato é um sentido que se associa fortemente a memória. Quando colocamos ele na área de Design, relacionamos com a melhora da sua experiência com um determinado produto. Por exemplo, alguns objetos tem cheiros específicos, quando se compra um carro novo o cheiro que ele tem ao entrar faz parte da experiência ao se adquirir um carro. Essa sensação é gravada na sua memória e toda troca de carro é prazerosa não somente por adquirir um novo produto, mas sim passar novamente pela experiência de entrar em um carro novo.


Tato

O tato está diretamente relacionado a nossa sensibilidade, ele é ativado com texturas, espessuras, gestos, formatos, tamanhos e de acordo com essas características criamos nosso senso tátil. Quanto mais amigável e fácil é de reconhecer um produto por esses aspectos, maior será sua conexão com um pessoa.


Paladar

Parece algo distante do design né? Porém, existe uma área que vem crescendo cada vez mais nos últimos anos no ramo alimentício. O Food Design corresponde à categoria de design aplicada à alimentação. Sua finalidade é projetar e construir alimentos comunicativos e interativos, aliando estética e funcionalidade, e permitindo uma relação mais próxima entre marcas e consumidores.

Sua execução abrange a embalagem, forma do alimento, sabor, disposição, tudo isso com a finalidade de despertar sensações e aumentar o interesse de sua compra.

 

Bibliografia:


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